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Liberte-se de velhas suposições

Na verdade, tenho medo de que minhas histórias sobre publicidade pareçam ser tudo. Não é verdade. Eles são criados com uma variedade de propósitos e significados, e pessoalmente, escolhi me concentrar no "valor". E essa escolha é centrada em minhas experiências anteriores como produtor de reportagens.

Na época, eu entrevistava pessoas em várias situações e testemunhei frequentemente que suas realidades eram muito diferentes das palavras-chave e do conteúdo das notícias que a mídia comprimiu. Os monges budistas da gangue de yakuza envolvidos em conspiração e violência, um funcionário de um vilarejo em Haenam, no extremo sul do país, apropriando-se de benefícios para subsistência de indivíduos de baixa renda para comprar uma motocicleta Harley-Davidson e um professor de inglês nativo de uma escola primária do país que era um criminoso sexual infantil procurado pela Interpol - seus rastros por cinco anos.

Esses exemplos podem parecer apenas tópicos sensacionais, mas escrevi alguns porque são também as pessoas com quem interagimos rotineiramente em nosso dia a dia.

A realidade das pessoas é diversa, contraditória e, acima de tudo, diferente da perspectiva externa.

Esses aspectos, que não podem ser facilmente resumidos e expressos, se unem para formar um fenômeno social, e a mídia os transmite de forma fragmentada, com termos e expressões fáceis. As pessoas se tornam conscientes do mundo por meio dessas notícias, o que se torna a base para avaliações e reivindicações.

Olhando para trás, eu percebi o mundo dos clientes por meio dessas informações fragmentadas ao criar anúncios. Eu também criei produtos por muitos anos com base em ideias que eu pensava que interessariam aos clientes porque eu era obcecado por ideias inovadoras. Mas eu fui capaz de identificar os pontos que estavam sutilmente desalinhados e que ninguém havia questionado no mundo da publicidade em que eu estava, e tomei uma decisão diferente.

Depois disso, decidi mais uma vez focar em observar e interagir com o dia a dia das pessoas, tornando isso o principal foco da pesquisa. Para descobrir como o valor dos produtos/serviços em que os clientes acreditam é vivenciado na realidade, eu decidi criar um processo para entrar nos momentos da vida dos clientes em potencial, entender o "contexto" que existe dentro deles e obter dados que podem ser usados para "julgar o valor".

Com esse estranho nome, Reason of Creativity, eu passei todo o ano de 2017 correndo atrás de CEOs e executivos de agências de publicidade estrangeiras e locais. Por outro lado, eu também esperava, enquanto encontrava rejeições e algumas vezes risos, "o exterior deve ser diferente. As empresas de publicidade estrangeiras devem entender isso".

E naquele diaconversando com outros diretores criativos em um festival de publicidade, eu confirmei que a minha decisão anterior de "preciso começar sozinho" eraa decisão correta. Um amigo da Tailândia fez uma piada sobre como eu deveria "entrar para a política se você é tão interessado no dia a dia das pessoas".

Então eu experimentei outro passo, meu próprio passo.

P.S. Por último, aqui estão algumas das ideias básicas da entrevista com o gerente de marca de uma antiga empresa cliente que gastava centenas de bilhões de wons por ano em marketing. Na época, a marca estava implementando uma grande campanha publicitária (produção e execução de anúncios de TV e conteúdo digital) com uma grande agência de publicidade completa.

"Os anúncios em si são bons. No entanto, nosso principal público-alvo é o grupo de 20 a 30 anos, que somos capazes de cobrar, mas, estranhamente, apenas adolescentes são apaixonados pelos nossos anúncios... O CEO da agência de publicidade é meu amigo no Facebook, e toda vez que vejo o post sobre nosso anúncio que ele coloca dizendo que estamos executando uma campanha bem-sucedida graças a um bom anunciante... fico com raiva. Honestamente. Nós gastamos o dinheiro, mas o impacto nas vendas é baixo, e eles estão celebrando a conquista, então..."